Sétimo: A “nossa” Duna
Rasgados por bocados de hortelã
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados“
GNR, Dunas
Como mais à frente irei contar, a parte bonita do deserto (creio eu), aquela que aparece nas embalagens de tâmaras, com as dunas e as palmeiras, uns camelos e tendas de nómadas, foi passada de noite. Pouco mais vimos que uma data de escuro…
Já se podia até ouvir as vozes mais críticas: “Vocês foram foi de avião! Não atravessaram deserto nenhum!”, ou “Onde é que está a garrafa de areia do Sahara que me prometeste?!?!”, …
Felizmente, para salvar a nossa honra, depois de Nouakchott lá encontramos algumas dunas. Decidimos parar na mais “bonita”, encher uma garrafa de areia, rebolar por ela abaixo, e tirar umas fotos pois claro! (Mais uma vez relembro, estas fotos não substituem a experiência de rebolar por uma duna abaixo e ficar com o corpo cheio daquela areia finíssima! Acreditem que não é a mesma coisa que rebolar na duna de Salir do Porto.)
No fim, aquilo que era uma bela duna, toda ondulada e cheia de areia, ficou neste estado.
Percebem agora o perigo do turismo de massas no Sahara?
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