Sítio de Palmira, Património da humanidade na Síria
A nordeste de Damasco, neste oásis no deserto da Síria encontram-se as monumentais ruínas duma grande cidade que foi um dos mais importantes centros culturais do mundo antigo.
Nos séculos I e II, a arte e arquitectura de Palmira, resultou dum encontro de de civilizações, conjugando o greco-romano com as técnicas locais e as influências persas.
Esta cidade apresenta um exemplo único da urbanização antiga, com algumas partes em estados de conservação excelentes, como é o caso da ágora, do teatro e de alguns templos.
Juntamente com estes há zonas habitacionais e imensos cemitérios no exterior das muralhas. Palmira exerceu uma inequívoca influencia na evolução da arquitectura neoclássica da urbanização moderna.
Visitei Palmira em Junho de 2010 durante uma viagem que fiz pela Síria, Líbano, Turquia e Chipre. Nunca umas ruína me haviam impressionado como estas. Depois de umas 2 horas de viagem de autocarro desde Homs, surge o verde do oásis de Palmira, que desde a antiguidade levou os povos a fixarem-se aqui.
Estando no Verão, as temperaturas eram superiores a 40º, o que só permitia andar por lá pela manhã e ao final da tarde.
Arco Monumental
O arco monumental dava início à grande colunata com cerca de 1km.
Templo de Bel
O templo de Bel era o principal templo da cidade e um dos edifícios mais bem conservados destas ruínas. Foi um dos primeiros a ser destruído pelo Estado Islâmico em 2015.
Anfiteatro
O anfiteatro, a par com o templo de Bel eram os únicos locais que era necessário pagar entrada nestas ruínas. O branco das suas pedras era tão puro que o reflexo da luz do sol mal permitia abrir os olhos.
Templo de Baal Shamin
Templo ao Deus fenício das tempestades e das chuvas.
Tetrapilon
O tetrapilon, estrutura constituída por 4 conjuntos de 4 colunas estava colocado num dos cruzamentos principais da grande colunata que dava para a Ágora e para o templo de Baal Shamin. Das 16 colunas de granito rosa, só uma é original e terá sido trazida de Assuão no Egipto. As restantes foram reconstruídas na década de 1960 por equipas de arqueólogos.
Ágora
A Ágora era o centro da vida social da cidade, onde as caravanas de mercadores eram descarregadas. A sua praça media 84m por 71m.
Templo funerário
Vale dos túmulos
Museu
Castelo
As ruínas ao Por do Sol
Todas as horas são boas para ver algo tão belo, mas é ao fim do dia, quando o intenso calor do deserto acalma e o Sol se esconde, que estas atingem o esplendor da sua magia, e nos levam para tempos longínquos em que esta cidade era um importante ponto de paragem nas caravanas da rota de seda.
2 Comentários
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As fotos estão extraordinárias. Parabéns. ; )