Les Baux, St. Remy e Cavaillon – à boleia pela Provence
Depois de algumas horas pela manhã a visitar Arles, sigo à boleia dum senhor que me leva até Fontvieille. Continuo assim a minha viagem pela Provence. Num raro inglês fluente, conta-me da fama desta vila a poucos quilómetros de Arles. Deve-se, segundo ele, a um livro dum autor famoso que fala sobre ela e que é de leitura obrigatória na escola.
Depois disto nem 5 minutos espero pela boleia que me leva até ao cruzamento para Les-Baux. Decido percorrer os 4km que faltam até lá caminhando no meio duma paisagem que faz sem dúvida lembrar os quadros de Van Gogh.
Oliveiras e ciprestes dominam os campos, com o fantástico céu azul e fofas nuvens brancas. E sente-se, aqui sim, longe dos ares das cidades o cheiro a Provence: ervas aromáticas, pinheiros, cedros, flores. Uma combinação perfeita, que ajuda a esquecer o imenso calor que se faz sentir.
Les-Baux-de-Provence
Chego a Les Baux quando já começa a ter pouca piada caminhar. Enquanto almoço as minhas sardinhas enlatadas à entrada, um turista que me terá visto no caminho pergunta-me se estou a fazer o caminho de San Jaques, e se é bom caminhar com tanto calor. Não é bom, mas aqui é compensador. Já San Jaques terá de esperar, pois desta vez, infelizmente, não há tempo para caminhar até à Galiza.
A aldeia é engraçada apesar de estar muito em ruínas. Por todo o lado há turistas que procuram restaurantes com bom vinho e boa comida. Das montras bem decoradas das lojas sai o bom cheiro a lavanda. Não visito o castelo. Para uma construção que está em ruínas é demasiado caro.
Mapa de Les-Baux-de-Provence
Daqui quero seguir para St. Remy de Provence que fica perto. Enquanto caminho para a estrada passo por um casal de velhotes caravanistas portugueses. Um pouco mais abaixo apanho rapidamente boleia num carro de turistas franceses, já velhotes, mas muito simpáticos.
St. Remy de Provence
Deixam-me no centro da cidade e vou logo ao posto de turismo buscar um mapa e saber o que visitar. A cidade não é nada de especial, mas ainda assim merece que fique umas duas horas por ali. Fico a saber que aqui nasceu o famoso astrólogo Nostrudamos e houve um hospital de St. Jaques do qual hoje só restam as ruínas da porta.
No único local onde há acesso à Internet cobram-me 2€ por 15 minutos, para descobrir que não consegui alojamento pelo couchsurf em nenhum local nos arredores. Portanto irei tentar avançar o máximo em direcção a Gordes nas horas que me restam, e depois dormir num local que encontre apropriado.
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Cavaillon
Apanho a ultima boleia do dia com um jovem africano num carro tunning e chego já ao fim do dia a Cavaillon. Uma das primeiras coisas que aí descubro é que também aqui passa o caminho de Santiago e, o caminho de Roma. Topo logo um local no cimo da colina ao lado, onde há uma capela, que imagino ter um alpendre para o caso de chover.
Depois de fazer umas compras para o jantar, vou à net, num dos muitos cyber cafés de árabes que há pela Europa, e onde se encontram os melhores preços.
Já a anoitecer subo a colina, janto e acabo por esticar o saco cama a meio da encosta, já que a capela tem um muro à volta que prefiro não saltar. Embora o tempo ameace chuva tenho esperança que esta não cairá durante a noite.
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