Monte Nebo, Jordânia – Memorial de Moisés
Neste dia juntámos-nos novamente os 6 com o objectivo de ir a 3 locais: Monte Nebo, Igreja de Bethania e ao Mar Morto.
Apanhamos em Amman o autocarro para Madaba, já com a esperança de arranjar outra carrinha com condutor como no dia anterior. E assim foi! Logo que descemos já estávamos a ser assediados.
Recusámos dois pois o preço era demasiado elevado. Depois de se terem ido todos embora, um rapaz que lá estava disse que nos arranjava uma pelo preço que nós queria-mos pagar. Cinco minutos depois do telefonema lá estava ela, pelo preço de 60JD para o dia todo. Era uma carrinha de 9 lugares com todas as condições. O condutor esse é que parecia não ter mais de 15 anos, no entanto quando lhe perguntamos se tinha carta de condução ele respondeu afirmativamente.
O primeiro local onde fomos foi ao Monte Nebo, local da morte e sepultura de Moisés. Diz-se que quando está descoberto se consegue ver a Palestina e o Mar Morto. Naquele dia era um bocado difícil pois embora o céu estivesse limpo, com uns 40º, há sempre uma névoa no horizonte. Ainda assim conseguia-se ver a silhueta de Jericó e do rio Jordão.
Este local que é dirigido pela Custódia Franciscana para a Terra Santa foi visitado pelo Papa João Paulo II, e nele existem ruínas duma antiga basílica com belos mosaicos, uma cruz algo moderna e pouco mais que valha a pena referir. Ao contrário do que eu esperava, o monte é apenas mais um dos muitos à volta e não se destaca assim tão notoriamente no horizonte.
O Mar Morto
Descemos depois por uma estrada bastante sinuosa, e com alguns controlos militares até junto da igreja de Bethania nas margens do rio Jordão, fronteira com Israel que é um dos supostos locais do baptismo de Jesus. Desistimos da ideia pois para lá ir tem de ser num autocarro deles pelo qual se paga 7€. Como é a fronteira, não deixam lá entrar qualquer um. A decisão foi unânime e partimos para o Mar Morto.
Primeiro tentamos ir a um local onde no Lonely Planet dizia haver umas quedas de água (doce) necessário para tirar o sal do corpo no fim do banho. Na minha cabeça pairavam imagens paradisíacas, mas a realidade era bem diferente. Cheirava mal por todo o lado, a “praia” estava coberta de lixo, e lá nos convencemos que teria-mos de ir para uma das praias particulares onde pagamos 7JD pelo chuveiro.
Bom, peço desculpa mas não tenho fotos do Mar Morto. Aquilo é bom demais para perder tempo a tirar fotos! É uma sensação fantástica para que nem sabe nadar (como eu), poder ir até onde não tem pé e não se conseguir afogar A força da água é tanta que nem de pé se consegue estar na porque os pés vêm para cima. Passamos aí o resto da manhã e regressamos a Amman já pelas 3 da tarde para comer qualquer coisa e tomar um duche.
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