“ O sonho é ver as formas invisíveisDa distância imprecisa, e, com sensíveisMovimentos da esp’rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonteA árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —Os beijos merecidos da Verdade. “Fernando Pessoa, in Mensagem
Sábado, depois do jantar de Natal dos escuteiros (ou como a minha irmã lhe chamou, o meu jantar de despedida), partimos! Somos 3 (malucos, segundo a minha mãe)
No Domingo de manhã estaremos em Tarifa, ou Algeciras (ainda não está bem definido), para apanhar o ferry e atravessar os “Pilares de Hércules” (estreito de Gibraltar), com destino a Tanger ou Ceuta.
À entrada da Mauritânea, um trilho “épico”. O campo minado! Se não rebentarmos, e o timing for favorável, vamos a Nouadhibou, no Cabo Branco, a 2 cidade da Mauritânea e de onde parte o maior comboio do mundo (cerca de 2km de vagões carregados de minério de ferro); se não, novamente para Sul. Nouackchott, a capital da Mauritânea. Á saída do deserto, a fronteira do Senegal; o nosso maior medo.
E estamos na Guiné. Finalmente! Farim, Bissau, Quinhamel.