Tailândia
A minha viagem à Tailândia
Quando visitei a Tailândia: Janeiro de 2020
A Tailândia é um destino procurado sobretudo pelas suas praias paradisíacas, com areias brancas e águas quentes e azuis. Mas este país é imenso e tem muito mais para oferecer.
Nesta minha primeira viagem ao país fui a convite a Autoridade de Turismo da Tailândia em Portugal em colaboração com a ABVP. O roteiro incidiu principalmente sobre o centro do país. Tive a oportunidade, não só de conhecer fabulosas ruínas das civilizações que deram origem ao país que conhecemos hoje, como também de experimentar um pouco do lado mais rural do interior da Tailândia.
O meu roteiro na Tailândia
- Dia 1: Banguecoque (Bairro de Kudeejee e China Town);
- Dia 2: Viagem para Sukhothai;
- Dia 3: Parque Histórico de Sukhothai;
- Dia 4: Parque Histórico de Si Satchanalai;
- Dia 5: Aldeia de Ban Natonchan;
- Dia 6: Viagem para Lampang;
- Dia 7: Lampang (Hospital dos Amigos do Elefante Asiático e visita à cidade)
Informação prática para visitar a Tailândia
Vistos: Cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias até 30 dias (em caso de entrada por terra, o limite é de 14 dias);
Dinheiro: A moeda é o Baht Tailândes. 1 Euro vale aproximadamente 34Bahts. Todos os levantamentos em caixas automáticas estão sujeitos ao pagamento de uma taxa local de 220Baht. A esta taxa podem acrescer outras cobradas pelo seu banco. Para as evitar recomendo que leve um cartão Revolut.
Electricidade: A rede eléctrica funciona a 220V, 50Hz, tal como em Portugal. A fichas usadas são geralmente dos tipos A e B (2 ou 3 pinos achatados), mas todos os hotéis têm tomadas mistas compatíveis com as do tipo C e F (2 ou 3 pinos redondos) usados em Portugal, pelo que não precisa de adaptador.
Seguros e Saúde: Para evitar dissabores é de todo recomendável a contratação de um seguro de viagem. Veja aqui como fazê-lo: Seguro de Viagem
Religião: A Tailândia é um país maioritariamente budista. O uso de imagens de Buda em decorações, roupas, jóias ou tatuagens é altamente desrespeitoso e legalmente proibido.
Banguecoque
Apenas um dia na frenética capital tailandesa parecia não dar para muito. Bem aproveitado conseguimos explorar o bairro português de Kudeejeen e os dois principais templos da margem oeste do rio Chao Phraya, experimentar uma revigorante massagem tailandesa e acabar o dia embrenhados nos cheiros e sabores da China Town de Banguecoque.
O reino de Sukhothai
Entre os séculos XIII e XV Sukhothai dominou grande parte do território que é hoje a Tailândia. As ruínas da cidade homónima, sua capital, testemunham a grandeza deste reino da antiguidade. O relevo horizontal e a vasta área que ocupam, convidam a alugar uma bicicleta para explorá-las.
Leia mais sobre Sukhothai aqui: Sukhothai, as ruínas do reino da felicidade
Si Satchanalai, a cidade dos bons
Si Satchanalai era uma rica cidade do reino de Sukhothai. As suas espantosas ruínas encontram-se hoje embrenhadas na floresta. Longe da agitação das cidades, é um local para contemplar com calma.
Leia mais sobre Sukhothai aqui: Visitar Si Satchanalai, a cidade dos bons
A aldeia de Ban Natonchan
Ban Natonchan é uma pequena aldeia da província de Sukhothai no norte da Tailândia. A sua população teve a excelente ideia de abrir a portas das suas casas e criou o projecto das “Homestay“. É nas próprias casas que os forasteiros que vêm até aqui são alojados, convidados a aprender a cozinhar os pratos da terra, a conhecer os artesãos e a desfrutar da natureza.
Lampang, a antiga capital do norte
Lampang foi durante várias décadas o cento da economia do norte da Tailândia. Era aqui que terminava a linha férrea que a unia ao Mundo, escoando os troncos de madeira de teca transportados com a ajuda dos fortes elefantes. A mecanização e consciencialização vieram dar uma vida mais tranquila aos elefantes. O prolongamento dos carris até Chiang Mai diluiu a importância da cidade.
Amigos do Elefante Asiático: um hospital para gigantes
Hospital dos Amigos do Elefante Asiático: um local bem diferente para ver estes gigantes. Fica próximo de Lampang e foi o primeiro do género no mundo, fundado por Soraida Salwala em 1993. Entre os residentes permanentes está Motala, uma elefanta que viu a sua pata amputada na sequência da explosão de uma mina.